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Poesias-->RAÇA FORTE -- 12/01/2003 - 18:12 (Maria Antonieta Pincerato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Maria Antonieta Pincerato



O sangue escorreu

Pelo corpo escuro,

A chibata tangeu

O lombo duro

De uma raça forte,

Marcando com sangue

A página triste que a história escreveu.



O céu acolheu o pranto da gente...



As grossas correntes

As cruéis algemas

Prendiam apenas

Os pés e as mãos,

Não algemavam a alma

Nem o coração.

Era escravo negro,

O branco era escravo da sua ambição.

Mas a mão justiceira

De uma mulher forte

Mudou a sorte de uma nação.



O céu acolheu o pranto da gente...



Cessou o pranto,

Ouviu-se o canto de uma raça forte

Em sons de atabaques

Por cem anos passados

Em sentidas catimbas e madrigais,

Em batidas de samba e carnavais



(Apresentada nas festividades da comunidade Afro-brasileira na entrega do troféu Zumbi dos Palmares, 1986)

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