|     
				| LEGENDAS |  | ( 
					 * )- 
					Texto com Registro de Direito Autoral ) |  | ( 
					 ! )- 
					Texto com Comentários |      |   | 
	|
 | Poesias-->Tristeza da Tarde -- 02/01/2000 - 16:13 (Tarcizio Dinoá Medeiros) |  |  |  |  |  |
 | TRISTEZA DA TARDE 
 
 
 Não sei por que, de repente fiquei triste.;
 
 lá fora o canário canta,
 
 o abacateiro balança com o vento
 
 e eu fiquei triste de vez.
 
 
 
 A tristeza da tarde é a minha tristeza.;
 
 ainda faz pouco tempo,
 
 passou o enterro para o cemitério:
 
 os homens iam tristes,
 
 com o chapéu na mão
 
 e tornaram a tarde morta,
 
 e a tarde morta me fez triste também.
 
 
 
 O abacateiro balança com o vento,
 
 o canário está cantando mais longe agora,
 
 e eu fiquei como um triste na janela
 
 olhando a tarde morta.
 
 
 | 
 |