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 | Poesias-->ENIGMA -- 07/01/2003 - 19:05 (Tânia Lima) |  |  |  |  |  |
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 A mulher que digo ser
 
 Quem há de saber?!
 
 
 
 A mulher que digo ser
 
 Pode ser sol, vento, estrela, lua...
 
 Pode ser cor, textura,
 
 Maciez e ternura...
 
 Pode ser apenas um coração e tudo conter...
 
 
 
 A mulher que digo ser
 
 Quem há de saber?!
 
 
 
 
 
 A mulher que digo ser
 
 Pode ser apenas um engodo....ou não.
 
 Uma máscara que mostra apenas o que quero
 
 Uma fortaleza disfarçada de cristal...
 
 Um arremedo de coração.
 
 
 
 A mulher que digo ser
 
 Quem há de saber?!
 
 
 
 A mulher que digo ser
 
 Pode ser ondas revoltas, areia quente,
 
 Úmidas cavernas misteriosas...
 
 Lençóis de cetim,
 
 Plumas...licores...mel...
 
 Iogurte...champagne...morangos...
 
 Pode ter o código secreto do céu.
 
 
 
 A mulher que digo ser
 
 Quem há de saber?!
 
 
 
 A mulher que digo ser
 
 Pode ser uma incógnita...
 
 Talvez seja ingênua...
 
 Tomara seja pura...
 
 Pode ser uma guerreira...
 
 Com o saber de uma bruxa.
 
 Pode ser meio carente
 
 Ou auto-suficiente.
 
 Pode ser o que almejo...
 
 Pode sim...
 
 Mas pode ser ela mesma o desejo.
 
 
 
 A mulher que digo ser
 
 Quem há de saber?!
 
 
 
 Há que ser destemido
 
 (para decifrar-me)
 
 Há que ser mais do que palavras bonitas...
 
 Mais do que encantador...
 
 Muito mais que sedutor...
 
 Há que ser um homem sensível...
 
 Que saiba a dose certa de corpo, alma e coração...
 
 Este saberá o segredo
 
 Do cadeado que a mim mesma me prende.
 
 
 
 Mas o homem para saber-me...
 
 Quem há de ?!
 
 
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