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Poesias-->Enquanto o silêncio durar -- 30/12/2002 - 13:47 (joão manuel vilela rasteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


No centro dócil da espera

catedrais sangram os olhos que mordem o sossego.

E o azeite e o vinho derreteram

a semente nos casulos doirados, que

as árvores talharam.

O corpo, devoram-no os metais incendiados

na dança dos pulmões, que crianças,

renunciaram no eclipse.

Talvez no mármore calcificado de promessas

o horto se purifique, procurando na candura

da luz, o puro tacto dos sons.

E homem rasga o sopro, lapidado na

saliva das unhas, onde pássaros voam pelos dedos

curvados no rosto das acácias.

No sal deste choro, o aprendiz secreto

de sonhos e luz.

Nestas vidraças de ver passar

as palavras, desde o pó que se sacode,

aceito o silêncio como um amante.





in,Revista "OFICINA de POESIA",Nº5-Iº série,2001



NOTA: Ver o poema- "MENTRE IL SILENZIO PERDURA"
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