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Poesias-->SOPRO -- 28/12/2002 - 15:20 (joão manuel vilela rasteiro) |
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além do limiar do sopro recluso
por entre esmeraldas sem destino
na melancolia táctil ao olhar do granito
nos favos de mel dos sacrifícios
ao eco da rocha à insónia do metal
uma ilusão sobre o sono do fogo
a carne ligada a uma profunda eternidade
que apodrece lentamente entre os lábios
em vagas respirações queimadas desde a medula
o cântaro cheio da força das golfadas
nos orifícios sonoros da flauta do coração.
in,RESPIRAÇÃO DAS VÉRTEBRAS,2001 |
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