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Poesias-->ULTIMATUM -- 03/08/2000 - 01:05 (LUIZ CARLOS LEMOS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao cruzares o Rio Doce

apaga o teu archote.

Esquece o teu cigarro

de pontas irresponsáveis.

E lembra-te:

"Para além do Rio Que Morre

reina, solitária, a Pedra Que Chora..."



Agora, enquanto caminhas,

penetras um reino estranho,

que já foi belo,

que já foi verde,

que já foi vivo.

E que hoje te pede apenas

que te esqueças do fogo

que, aos poucos, pode matar

o que ainda resta de Vida.



Sobes por caminhos

que antes serpenteavam

entre árvores seculares.

Sobes por caminhos

que agora, envergonhados,

deixam que o sol te queime

com o calor dos descampados.



Atravessas um deserto

construído por tuas mãos.

Filho da agaressão de muitos

e da omissão de todos.

Atravessas um deserto

cuja marca registrada

é a passagem do Homem.



E, vencida a caminhada,

pára. Comtempla a Cidade.

E lança teu grito rouco,

canta teu desencanto

aos que mataram a Pedra.



Pois, para ver Valadares

do alto do Ibituruna

é preciso estar à altura!



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