Usina de Letras
Usina de Letras
35 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63260 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10692)
Erótico (13594)
Frases (51781)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141319)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Em silêncio -- 20/12/2002 - 19:52 (Valéria Tarelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na calada da noite, te pressinto:

olhos que me despem,

língua que umedece

e me invade a intimidade

degustando meus sabores

- mel, sal, acidez

e o néctar de meu sexo-flor -

Visto minha tez

de viscoso orvalho:

misto de saliva e orgasmo.



Na calada da noite, sou volúpia:

sonho luas,

viajo em fases,

guiada por mãos sequiosas

a tocar-me face,

ventre, membros...

Cálidas, preênseis,

me tateiam,

me torturam,

aprisionando-me seios.

Com desvelo,

dedos noturnos

desvendam meus segredos.



Na calada da noite, amanheço

com o toque de despertar

de um resvalar de dentes

e um suave roçar de pêlos:

barba, púbis, cabelos.

Espreguiço, brilho, ganho viço.;

hormônios espertam

ao som harmônico

de um respirar ofegante

- teus apelos em estribilho -



Na calada da noite, fantasio:

num instante de magia,

estrelo cintilante

neste céu particular,

onde noite e dia

são eterno resplendor

e, este amor calado,

velado ao mundo,

incontido, se revela:

carícia,

audácia,

poesia (e)terna

entre minhas pernas.



Valéria Tarelho

dez/2002

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui