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Poesias-->FOLHAS -- 18/12/2002 - 21:23 (Gabriel de Sousa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No Outono, olho as folhas das árvores

e os seus mil tons verde-acastanhados.

Em breve estarão secas, bem recortadas,

cairão e serão arrastadas pelo vento, sem destino…



Penso nelas ao folhear a minha agenda no fim de cada ano.

Algumas páginas lembram-me pessoas que ainda cá estão.

Outras, imaculadamente brancas,

lembram-me que naquele dia nada aconteceu,

que vim do Nada e no Nada me tornarei.

Outras ainda, aparentemente virgens,

estão prenhas de belas recordações:

nada lá está mas, no entanto,

ao folhear a agenda, em breve caduca,

recordo amigos que desapareceram

e pessoas queridas que habitaram o meu coração.

O número, a data, servem de código imaginativo

para rever episódios há muito tempo arquivados

nas gavetas invisíveis da minha memória.



Como as árvores, elas deram-me paz e amizade.

Como as folhas, vi-as esvoaçar e desaparecer sem destino.

Mas estas não poderão reverdecer…

…Viverão apenas como pensamentos, sombras e sonhos,

até o ciclo da minha vida se acabar.

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