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Poesias-->Espelho -- 18/12/2002 - 14:54 (Nilton José Mélo de Resende) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há duas irmãs mancas:

a que diz e a que é.



Uma clama vir a ser.;

outra vive o não saber.



Uma quer a carne da outra,

desejando o seu sabor.



Uma manca por destino.

Outra manca por fraqueza.;



muitas vezes, por desleixo.

São duas irmãs, as mancas,



que dividem lar soturno:

nuvens passam adiante,



gritos ecoam no mundo.

Uma toma a mão da outra.;



vem-lhe certa estranheza:

olha fundo em seus olhos,



vê-se neles com justeza.

Eles falam de horrores.;



mas é desta a tristeza.

Ei-las: duas irmãs mancas:



se de uma jorra o sangue,

noutra vê-se a sua cor.;



uma canta os lamentos,

outra sente a grande dor.



Vejo duas irmãs mancas:

uma é Frágil Gardênia.



Outra é Fingida Flor.

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