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Poesias-->A Morte do Poeta -- 01/08/2000 - 08:15 (Itabajara Catta Preta) |
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A MORTE DO POETA
à angélica lembrança de Aparício Ferenandes
Quando o vate cerrou do olhar o brilho
e novo astro acendeu do céu na altura,
no coração da esposa,filha e filho,
cerrou-se um véu perene de amargura.
Chegando, "filho pródigo", à ventura
do celeste e adorável domicílio,
a lira na alma límpida procura,
já saudoso talvez do térreo exílio.
E o som dorido, em responso a hosanas
angelicais, sôa em notas humanas
da poesia sem par que em su´alma encerra.
E o coro angelical, mudo, em piedade,
em êxtase, ouve as notas da Saudade
vibrando musicais dos céus à Terra.
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