LEGENDAS |
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Poesias-->Peregrino -- 17/12/2002 - 13:19 (Juan Melgar) |
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Sei que estou crescendo
Me tornando maduro
Posso afirmar pois estou abandonando meus sonhos
Que vão ficando como frutas podres pelo caminho
Não derramo ao menos uma lágrima para servir de rega
Deixo que eles tostem sob o sol deste deserto
E o calor queima as minhas mãos e costas
Minha alma escorre em forma de suor pelo meu rosto
Cada vez mais duro, triste, desiludido e oco
E pensar que já achei que a vida fosse uma selva colorida
Mas há muito, muito tempo não vejo um homem com um coração
Perdi a minha essência
Apenas carrego alguns quilos de carne pela estrada
Meus olhos tristes e fundos enxergam através da fumaça colorida
E em todo lugar que olho. Em tudo
Vejo apenas areia, pedras e o nada |
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