Morrer...
Tudo que vivo tem que morrer...
A vida é um jogo duro, morrer é mais fácil...
Tudo que é vivo tende á querer enganar a morte...
Tentaremos ceifar o néctar da vida com toda nossas forcas...
Que por fim lançara suas asas sobre tudo que é vivo...
Vivos que morrem sem saber, saber que estão vivos é inebriar-se nas crendices, dos antigos moribundos que vagavam pelos abismos das ignorâncias dos homens sabidos.
Morto estão os que desistiram de viver, não olham o horizonte só vêem os vermes que rastejam...
Morrem as pessoas que se perderam na procura desesperada por viver não sabendo que a natureza vive nos detalhes de tudo que é vivo...
Que encontramos no que a morte não leva, pois estes não morrem...
Morre tudo aquilo que se esquece que está vivo, perdem-se nos pensamentos cansativos e infindáveis dos destroços vis, morre-se desgraça mordaz, morrem-se indiferenças, morrem-se fomes, morrem se intolerâncias, morre-se nas maldades humanas, que nas conversas improdutivas que alheios a tudo que acontece, vivem morrendo moribundos, não se encontram na terra e nem no mar, na sua época, é nem no seu século, não vivem morrem logo não se encontram...
Sentimento estranho e mordaz nos fecha os olhos para tudo que belo e humano viver eternamente...
Por fim tudo que é vivo vai morrer para que outros vivos sigam cominhos desconhecidos desbravar por mares, terras, céus e espaços e tudo que é vivo, não se convencerá que estão vivo é tentaram enganar á morte que o fará morrer...
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