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Poesias-->Solidão -- 31/07/2000 - 01:23 (Carmen G.Scherer) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


SOLIDÃO



Manhã de inverno, coração sem brilho,

E aquela saudade imensa do burburinho da casa.

Silêncio confuso de riso e pranto,

Criança correndo sem rumo e sem rima,

Talvez seu destino tentando encontrar..



Por que tanta pressa?

Onde o chinelo quentinho?

Onde o gostoso café?

Onde o cantinho gostoso da espera,

Da espera de alguém que já vem,

Ou de alguém que já foi?

O telefone emudece de vez.

Pra que tocar? Por quem chamar?



Abre a janela.

Silêncio nublado, aguardando o sol chegar.

Mas o sol não chega.



Entre a saudade do vem e do vai,

Entre o conforto do estar e o sofrer do não vem,

Eis que a porta se abre e deixa antever

Uma doce e morna luz.

A luz que dá vida a esta alma desfigurada e sem brilho,

Mas que nunca deixou de crer.

Espera e procura se fundem no achado e na chegada.

Solidão pra quê?

Se ainda resta muita paz e serenidade!



Carmen G.Scherer

Santa Cruz do Sul, 29 de julho de 2000

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