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Poesias-->MORTE -- 13/12/2002 - 09:56 (Edna Berta) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MORTE





Morte, morte

Sempre ela

Nunca nos encontra fortes

Sempre nos surpreende

Por mais que a estejamos esperando

Sem o chão, ficamos

Não há nada mais certo

Do que a morte em cada vida

Mas ela nunca é bem vinda

Nunca desejada

Mesmo que o sofrimento seja imenso

Mesmo que a vida seja toda lamento

Ninguém se prepara

Ninguém encara

Como algo natural

Totalmente normal

Primeiro o choque

A sensação

que nada mais tem razão

Depois fica uma saudade doída

Que jamais será dininuída

Ao contrário

A saudade só aumenta

Provando a gente até

Quanto aguenta

o choro brota fácil no começo

Depois, têm-se a sensação

de estar seco por dentro

As lágrimas teimam em não sair

Sufocam a garganta

Como mãos enormes

No peito o coração

Fica pequenininho

Feito menininho

Abandonado

Desolado

Morte, morte

Todos os dias

Todas as horas

Alguém por causa dela chora.



EDNA BERTA

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