Em dias que a noite é longa, ainda que o céu azul escuro permute, repouso – me no limiar de horas, que a esperança ainda hoje, órfã, me oferece.
E tudo que tua boca verba a minha pessoa é o desígnio do esquecimento. Não entendo as razões, tento ver o coração. Na verdade não quero velar-te ao ponto de tornar-me incoveniente.; nem mesmo quero presidir ou induzir fatos...
Eu sei não vim no momento certo, mas o sentimento não escolhe terra.; ele invade fronteiras, enlouquece a alma e as vezes perde-se o controle. Como perdi, quando te ví.
Nutrir esse amor e consegui guardar o segredo de cada pedaço de teus beijos.;
Nutri a dor de não te ter ao certo, e conseguir em teu colo adormecê-la, niná-la me parece tudo que até hoje consigui viver.
Na verdade, só consigo enchergar quando estás por perto, pois essa versão de carinho tua é única e agoniza a cada segundo, quando de tuas mãos sobre minha pele semeia aquela louca esperança, de enfim amar você de vez.
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