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Poesias-->As mãos furtivas -- 11/12/2002 - 11:55 (joão manuel vilela rasteiro) |
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a mão que dobra lenta a dobra em seu eixo
os tecidos rasgados pelo silêncio onde dormiram
notas sibilantes no dorso das pedras palpáveis
e nas palavras das mãos há rituais de despedida
tão voluptuosos como o ar como a sede do ar
o sossego das grandes oliveiras desabando no piano
e o respirar das pedras da casa o rosto da criação
em suas mãos no veloz círculo anterior às palavras.
in," A mão e a pedra ", Revista OFICINA DE POESIA,nº2 série II Editora Palimage2002 |
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