Sentimentos quebrantados, doídos,
Dentro do peito jorrados,
Coexistência de amores falidos,
Ilusórios, pelo tempo formados.
No fragor de profunda incerteza,
Pranteada de estranhos desejos,
Cicatrizes de velada tristeza,
Reviradas quais suaves lampejos.
Entre chagas pertinazes, sangrentas,
No vilepêndio d alma ferida,
Agonizante, sob garras cruentas,
Alquebrado no fremir da partida.
Quanto anseio sepultado, esquecido,
Pelas asas do tempo inclemente,
Putrescente, jaz na tumba perdido,
Lugubridade de um final deprimente. |
