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Poesias-->O amor e a carne -- 04/12/2002 - 11:54 (joão manuel vilela rasteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sonho com o fruto de odor inquietante

que o próprio ar espera ansioso e surdo

a vida nova onde o calor mais permanece

com o corpo coberto por uma veste sem tecido,

a carne feroz que se fecha na sua concha madura

capaz de embaciar as ranhuras do vidro

enquanto o homem e o réptil se preocupam

com finos lençois de ouro e seda rara.





O orvalho desce dos olhos das sombras

porque deles é o reino mutável da névoa,

a carne cresce como que mergulhando no sal

e o amor ergue-se entre a carne e o tempo

na pulsão crescente da ressureição cristológica

onde todos estão de cabeça para baixo

mordendo o silêncio sagrado de Beatriz.





in,"Dante ainda sonha"-Inédito-2002 (inédito)
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