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Poesias-->SEM PATRIA -- 03/12/2002 - 17:28 (Jeovah de Moura Nunes - 1) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






O canto sublime agoniza

Por entre as veredas dos vicios.

A nevoa do mal se exterioriza

No ser, antes divino, agora artificio



Das coisas futeis e sem futuro.

E sao, meu Deus, justamente

As bestas-feras em seus monturos

Os que recebem os galardoes de gente!



Ficam os guerreiros os protagonistas

Dos sacrificios anonimos, os competentes,

Relegados a um plano niilista,

Enquanto se alcandoram os negligentes.



O temperamento do poeta e´ indocil,

Diante das injustiças aversivas.

Nao ha´ futuro para quem e´ util,

So´ os indignos recebem sua nobre missiva



De alforria, nas plagas do mal.

Convem aprendermos tambem,

A exercer tao criterioso fanal,

Chamado de mal que e´ bem.



E´ bem porque quem e´ mal

Recebe os apanagios na propria raiz.

E quem e´ do bem, recebe o mal

Em forma de degredo, dentro de seu pais.



Nao ha´ patria quando se vive mal.

Nem existe o mal quando se tem um pais.





(Jeovah de Moura Nunes)

do livro "Bar, Cachaça e Poesia"

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