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Poesias-->VIANDANTE -- 03/12/2002 - 16:22 (Wellington Macêdo) |
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Saudade que brota no peito,
Sonho incrustado na alma,
Tristeza envolta de calma,
Refulgindo num pranto desfeito.
Nas ondas encrespadas ao vento,
Turbilhão de quimeras perdidas,
São lágrimas sobre a face vertidas,
Traduzindo um profundo lamento.
Vestígios de alento risonho,
Quais lírios de intensa fragrância,
Transportando do infinito a distância,
Quebrantado, num peito tristonho.
Mas a dor, sentinela marcante,
No desterro da existência infinita,
Deixa ruga como marca bendita,
Na lembrança do cruel viandante. |
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