A felicidade
não é uma criatura fácil.
A felicidade é
uma criatura arredia,
que escapa quando
menos espero,
que foge quando
mais preciso.
Ela não vem por conta,
preciso correr atrás,
capturá-la,
seqüestrá-la
sem direito
a resgate.
E, estando seqüestrada,
torno-me cúmplice
dela,
dedico-me à ela
junto-me à ela
de tal forma
consciente que
não possa mais ela
ser arredia
ou inconseqüente.
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