Ó! Grande rio o qual confronto!
Tua negra água, pútrida,
gera em mim extremo espanto,
nela é mantida oculta
a estrutura do eterno Fluir
conservada no inconstante "estar"
É minha missão atravessa-lo.;
mas mesmo com a ponte ajudando
meu ímpeto mantem-se quase nulo.;
Ponte frágil e perigosa, um pranto,
só a aumentar o medo
do cair no extremo.
Profundo, na primeira visão
mas raso quando bem analisado.;
não resistirei ao menor puxão,
também não ficarei desesperado,
pois sei de minha fraqueza,
pois sei que perderei, Ó! tristeza!
Pouco me importo com o método
todos me levarão ao fim
só o tempo pode ser alterado
pois o fim
é o único
desconhecido
de mim.
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