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Poesias-->Coveiro -- 29/11/2002 - 01:21 (Quincas Coelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Qual o homem que consente

O fogo que no peito arde

Amar intenso amar

Sentir ébrio, pérfido coração bater?

Amar e nunca ver



Calar a poesia

Ceifar o poeta que ainda respira

Peripécias nas covas? Ilusão



Crânio



Com o crânio se fez cólera

E acorda ao teu canto, a ser fria Messalina

O crânio que corrompe e mata

É sombra que julgas-te o acéfalo não ter

É frigida ao absinto sucumbir

E com clareza, Messalina que encanta a tua lápide



Circunda-te o gelo que carregas

Ao intenso mistério de sua fronte

Não duvidas, meu crânio de teu cismo?

Que a sombra se integra e deleita

É fadiga de pensar na juventude



E se pensas ser o centro cadavérico

És triste caixa vazia

A enfatizar tua vaidade

E ungir-te ante a parte cerebral



Estômago



Não sei se ainda tenho

Se tenho, não sinto

sua ira que me despertara o instinto

E se faz na carne o maior castigo

Desejar a mortalha de seu único vício

Este, não sinto



De fato, fome não tenho

Sou morto que não come

O que como é o que trouxe de lá

E imagino ser eu, o poeta

Quando comigo trago o que sempre sinto

Escrevo porque tenho fome

Nada mais



Descrente a metáfora gástrica

Porquanto sobrevivem os homens

Não sei se ainda tenho, se tenho, vivo.



Cérebro



E descrente de minha virtude

Quisera ser eu, o imaginário

ser tão simples sonho que comete a insânia

Ao passo que se desbota o ser

Lembro-me do silêncio que tive

Por ser amor, o simples ver.



É tardia a lágrima no meu pranto

Julgo que por fim

A aoréola que clama existência

Não se faz presente em mim



Lagrimas... Em mim?

O que tens isso a ver

Outrora julgas-te o acéfalo não ter

Se julgo ser o cérebro do homem, sentimentos

Nada mais a vós tenho a dizer









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