Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63572 )
Cartas ( 21360)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22591)
Discursos (3250)
Ensaios - (10788)
Erótico (13603)
Frases (52036)
Humor (20214)
Infantil (5663)
Infanto Juvenil (5019)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141427)
Redação (3381)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1978)
Textos Religiosos/Sermões (6406)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Escaras e máscara mortuária -- 29/11/2002 - 01:02 (Quincas Coelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Era o fedor das nódoas

E o flagelo lhe tomara posse adiante

Não conseberá a luz do dia seguinte

A este rosto agourento

Eis o temor do dia assombrando a face



E no leito, o que vez?



O limbo e as folhas de outono

O pós-guerra irredutível

Eis que caminho limpo

Mas as escaras me dissecam vivo



Andava cismado

Agora de pouco andar, elas me corroem

A que meu destino sucumbe?

E lhe servem as víceras de alimento?

Eis que vos clamo por piedade

E vos declaro a minha escara de vanguarda



Eis que, no leito de meu pensamento

No lençol de suor amarelo

No fedor das escaras poéticas

E no escarro entre a lingua fria

Sussurra o poeta, a despedida...
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui