LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->Escaras e máscara mortuária -- 29/11/2002 - 01:02 (Quincas Coelho) |
|
|
| |
Era o fedor das nódoas
E o flagelo lhe tomara posse adiante
Não conseberá a luz do dia seguinte
A este rosto agourento
Eis o temor do dia assombrando a face
E no leito, o que vez?
O limbo e as folhas de outono
O pós-guerra irredutível
Eis que caminho limpo
Mas as escaras me dissecam vivo
Andava cismado
Agora de pouco andar, elas me corroem
A que meu destino sucumbe?
E lhe servem as víceras de alimento?
Eis que vos clamo por piedade
E vos declaro a minha escara de vanguarda
Eis que, no leito de meu pensamento
No lençol de suor amarelo
No fedor das escaras poéticas
E no escarro entre a lingua fria
Sussurra o poeta, a despedida... |
|