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Poesias-->COR -- 31/12/1999 - 00:18 (BERNARDO ARRUDA FILHO) |
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Do negro em mim
Do branco em mim
Corações abertos
Do sangue ao suor
É da mesma cor.
Na cabeça, o suing
E o samba.
Da capoeira
Ao futebol
Da ginga
Ao rebolado
Da raça
Da morena
Da loira
Da ruiva
Da preta e
Da negra Tereza
É tudo da mesma cor
Até o coração que bate
É da mesma cor
Do negro em mim
Do branco em mim
Do índio em mim.
Da conta bancária
Ao FMI
Da política
À malária
Da febre amarela
A mosca azul
enrrosca em si,
No facilisidó
E no céu azul
Pinta uma cor
Do negro em mim
Do branco em mim
Do índio em mim.
Dos índios
Quero as índias
Para governar
Quero o guru
O Papa
E as mulatas
Para mandar no MERCOSUL.
Falei meu irmão
Do negro em mim
Do Branco em mim
Do índio em mim.
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