São tantos os meus dissabores,
Contidos no peito em tormento,
Nessa vida repleta de dores,
Sincronismo de tristeza e lamento.
Quanta amargura n alma sentida,
Pungente em forma de pranto,
Tanto espinho a penetrar-me a ferida,
Aumentando um cruel desencanto.
Ausência d esperança almejada,
Sentimento de derrota envolvido,
Decadência sem retorno, alcançada,
Melancólico, pelo tempo esquecido.
Crepúsculo de sentida agonia,
Nos derradeiros suspiros exalados,
Repousa em paz sob a campa sombria,
No sono eterno como outros finados. |