A flor que brota, não entristece aquele
que desperta para o "além da vida".
A relva que canta, não encomoda a noite
que chega devagarinho.
A mata enceguecida, ordena que a erva se agite
porém o vento, destrói os espinhos, deixando-os mortos.
A terra sofrida exala o seu perfume e o céu majestoso, convida a lua para o banquete estrelar.
Todos juntos, a flor, a relva a mata e a terra,
cantam ao som do barulho dos ventos e não se abalam com a tempestade que ameaça cair!
O raio dá o seu primeiro grito de guerra
e espanta a tempestade para além das montanhas e, lá em baixo, alguém espera um sinal de calmaria ...
Por onde andam as aves, que estavam a cantar?
E o vento, que estava a agitar?
Por onde anda a tempestade,
orgulhosa que era,
no céu a mandar?
A Terra então responde com toda altivez:
-"Tudo o que é prejudicial à vida,
eu sugo e despejo no mar, para que os peixes o devorem.
Mas tudo o que é belo e sadio à natureza, eu adormeço e fico em paz a sonhar!
Não se pode matar o que tem vida pois, matando a vida, matas a ti também!
Fada Fadul |