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Poesias-->Brigas e Casais -- 20/11/2002 - 20:32 (Tiago C. Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não me venha repetir as mesma palavras

Que diversas vezes feriu-me em vozes e gestos

Seus versos vazios, de rancor que não é o meu

A dor sentida sem sentido, o medo



Não mate o amor da promessa

Ele era justo, era perfeito

Do jeito simples, pleno

Na eternidade de cada conversa



Não há igualdade no sempre

Prefiro a perenidade do agora

A hora que a memória guarda

Que não demora a ser diferente



Entre os diferentes dias, revivo

Descubro novas faces de nós dois

Dobro tudo em pedaços da vida

E amo novamente cada momento



Não houve mentira

Não houve segunda intenção

A profunda ira pode virar tristeza

Mas não ocupe no todo seu coração



Nossos dias passaram, mudei

Tanto quanto mudada está sua vida

A poesia lida é saudade e lembrança

Não é cobrança do mesmo amor



Muito acontecerá para reviver

Rever será preciso sempre, agora

Não sou mais aquele cara de antes

Nem posso querer ser igual



A eternidade da rocha é assustadora

Não pode habitar o sonho que sonhamos

A minha musa de outrora é outra

Vivendo na mesma pessoa, mudamos.



Você envelheceu, e embelezou

O que era seu é agora nosso, também mudou

O seu espaço, o nosso espaço, encolheu

É preciso um novo coração, plebeu



O humilde fica e se declara vencedor

Na soberba, o fraco foge da vida mudada

Não sabe declinar da razão umas poucas vezes

Nos revezes, prefere a solidão à decisão de amar





Em verdade, a vida é mais do que o fato

A felicidade se esconde onde o orgulho não cabe

Quem sabe a idade nos ensine a dividir

O ato de ser no outro sem sumir



E quando notarmos essa lição

Teremos chegado ao sempre da promessa

Pois seremos únicos em nós mesmos

A partilha da mesma memória e do mesmo sonho.



20/11/2002
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