Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63260 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10691)
Erótico (13594)
Frases (51778)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4953)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141318)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O Último Pássaro -- 19/11/2002 - 11:28 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Horas que são...

A brisa oscila no silêncio da calmaria, quando a tarde deita, sob a revoada.

Alguns momentos depois, no extrito segundo das sombras, quando tudo parece não mais existir, lá no horizonte loginquo, o pássaro confunde-se com o azul matiz.

A noite que vem pelas folhas das árvores, rabiscando-se, entre os primórdios do luar e a inquietude do mar,sente-se pertubada, quando num razante, solitário, descendo o desfiladeiro, sob o ar frio que agasalha a flor no cúme da cantareira, aquela ave estridente, rompe os ritos do segredo, que os confidentes anônimos, contritos, tentam anunciar a sua redenção.

Fecham-se as portas, mas o pouso é tranquilo. A liberdade adormecida, merecidamente dá o seu grito, lembrando que não há esperanças perdidas.E a paz emanada, como uma fada, viceja calada, entre as vidas que regozijam-se dos seus erros, em obras inacabadas.

No meio de tantos verbos, diz, enfim o fim do dia, que por amor, sob as nuanças do tempo, se legaliza a realidade da fantasia.

E mais uma noite se fez, para que o amanhã possa nos garantir a existência da eternidade.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui