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Poesias-->Sob as Vozes -- 19/11/2002 - 11:00 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Me perdoe dizer, mas você está amarga,

Os seus olhos estão secos e suas mãos vazias.

Não sinto mais o seu cheiro. Você ficou tão distante.

Quando te conheci, o teu amor era um bálsamo que sobre as minhas chagas, era alívio imediato.

Porém hoje,pareces está envolta em sombras.

Estás sofrendo,e muito, sinto tua agonia versada a meio tom da valsa da alma.

Mas estou aqui, deita a tua cabeça.E se te sentes melhor tira a tua roupa.

Fale o quanto quiser.Não permita que o céu seja o outro lado de hades.

Assentes a tua cabeça, reconcilie-te com a luz e bebas o cálice de sangue. Pois de agora em diante, se queres desse mundo sair, conhecerás a dor até que morras pra recomeçar de novo.
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