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Poesias-->MINHA TERNURA -- 17/11/2002 - 23:48 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
confesso, tenho ternura,

uma grande ternura pelo mundo.

mas tenho também uma dureza,

um não perdão,

um orgulho tamanho,

que me escapa a delicadeza.



choro por pouco.

um passarinho morto,

uma injustiça,

qualquer pequena impotência

me enlouquece.



queria, como a Emília de Lobato,

ser dona do mundo.



aí lembro das flores pra cuidar,

dos versos que querem ganhar mundo,

do lume que fabrico,

do meu amor silencioso

a sofrer sua própria loucura

e me aquieto.

não quero falar.

quero apenas ter em mim

esse sentimento do mundo.



é hora, então, de aquietar.

tomar uma longa taça de vinho,

buscar palavras, perfumes.



então, eu sonho.

e no meu sonho eu vejo

a outra mulher.

uma mulher comum.







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