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Poesias-->Boa Sorte, Presidente de Octávio Caúmo Serrano -- 16/11/2002 - 16:33 (m.s.cardoso xavier)
Boa Sorte, Presidente Autor: Octávio Caúmo Serrano* Nosso Lula já está aí, Todo mundo vai sorrir Com o novo Presidente! Por isso, com ele eu fico, Pois quero também ser rico E feliz, daqui pra frente... Com Lula, a alimentação E também a educação Vão sobrar para esse povo. Baixará a gasolina, E as pessoas, nas esquinas, Poderão sorrir de novo! A nossa dívida externa, Bem como a dívida interna, Serão as duas zeradas.; Dois dólares por real, Será o valor normal, Da moeda valorizada. Teremos bastante óleo E excedente de petróleo Para vender ao Iraque. Na nossa vida futura, Haverá tanta fartura Que se acabarão os saques. Lugar haverá de sobra Para formar mão de obra Pois todos irão à escola, Não se verão falcatruas Nem jogados pelas ruas Meninos cheirando cola. Todos terão consciência, Se acabará a violência E a solidariedade Será a meta desse homem, Que não deixará que a fome Flagele as nossas cidades. Haverá entretenimento Sem que haja pagamento Em cada coreto ou praça.; Uma boa condução, Que não gere poluição, Teremos todos, de graça. Acabarão as chacinas E a nossa medicina Estará socializada. Será conquista normal, Uma vaga em hospital De equipe especializada. Nós vamos poder viajar, Por terra, por mar e ar, Para conhecer o mundo. Vamos ser muito instruídos, Homens fortes, bem nutridos, Ninguém será moribundo. As ruas não terão lixo E até o jogo do bicho Há de ser legalizado.; Cassinos serão abertos, E todos serão cobertos De ouro pulverizado. Todos terão melhor porte, Pois uma praça de esporte Haverá em cada rincão, Para que nos campeonatos Conquistemos os ornatos De ouro para a nação. Fernandinho Beira-Mar Vai parar de traficar Pra ser pastor na Rocinha. E o amigo, Elias Maluco, Aposentará o trabuco, Porque vai ser coroinha. Com Lula todo nordeste Vai ficar livre da peste Que é a seca do sertão Vão se acabar todas mágoas, Com a chegada das águas Vindas na transposição. Ninguém será seqüestrado Nem bancos serão roubados Todos se respeitarão. Acabarão os assaltos E gente de sobressalto Por clonagem de cartão. Esta nossa pátria amada Tão bonita e ensolarada Do vinho até o açaí, Será toda independente, E ficará finalmente. Livre do FMI. O MST não vai mais Invadir terras, currais, E greve não se fará. Haverá universidade Em todas nossas cidades Do Rio Grande até o Pará. Enfim o nosso Brasil, Esta pátria cor de anil Terá só felicidade...! Valeu muito ter chegado, A este momento esperado, Desde a minha puberdade. Às seis horas da manhã, Furiosa a minha irmã, Chamou-me de volta-ao-mundo, Acordei dessa utopia Só a ouvir quando dizia: Vai trabalhar, vagabundo...! Mas, brincadeiras à parte, Eu sou estou treinando arte Para não perder o jeito. Tratarei meu presidente, Porque sei que é competente, Com mais profundo respeito. Quando em outras situações Ele perdeu eleições, Mesmo se empenhando duro, Quero crer que inda era cedo, Mas agora eu o percebo Muito calmo e maduro. Mesmo não sendo petista, Como sou nacionalista E gosto do meu torrão, Rogo ao nosso presidente: Cuide bem de toda gente Desta bonita nação! Para chegar ao poder O homem precisa ter Do povo muito respeito.; Mas há muito que eu já noto, Não adianta só ter votos Tem de ser por Deus eleito! Octávio Caúmo Serrano: Paulistano, ex-empresário, radicado há alguns anos em João Pessoa-Pb. Fundador do templo “Os Essênios” em Manaíra- João Pessoa. Espírita, com vários livros publicados na área. Autor de livros de poesia, trovas e crônicas. Escreve artigos para revistas espíritas. Membro da Academia Paraibana de Poesia, na qual foi vice-presidente e edita um jornal “Tribuna Literária”. Excelente poeta. Membro da API –Pb.