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Poesias-->TRÊS VEZES MORRI -- 16/11/2002 - 02:55 (Mauricio de Melo Passos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TRÊS VEZES MORRI





Hoje, uma, duas, três vezes morri.

Na vez primeira, em minha lápída,

Funéreos versos duma mente pávida –

Retrato da vergonha que senti



Da soberba e jactância em que me vi.

D’outra feita, porém, de forma rápida,

Como este pranto que me rouba a lágrima,

Ante meu triste orgulho sucumbi.



Diferente não foi na vez terceira:

Vaidade sublimei de tal maneira,

Até deixar o esprito ali morrer.



Decerto, quando em meu final partir,

Verei, além da morte e seu bramir,

Toda desgraça e dor do mal-viver.





MAURICIO DE MELO PASSOS
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