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Poesias-->Prelúdio abissal -- 13/11/2002 - 15:00 (Lizete Abrahão) |
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Prelúdio abissal
Ópio que inalo na tua fonte
Me turva e toma os sentidos,
Viajo longe no som do tempo,
Em teu corpo dormido...devasso,
Que lúcidos vôos me tangem,
Nas volúpias sonoras me desfaço,
Nos prazeres mais do que suporto,
São teus olhos, negras portas...
Nelas eu domada me abismo,
Nada se iguala a esse absinto.
Que o céu traduza-me louca,
Vertigem tão pouca, temporal,
Tens o sutil cheiro do homem...
Homem, e meu demônio abissal,
Em teu rio o mistério do oceano,
No corpo o prelúdio que eu amo,
De lembrar teu amor, me inflamo.
Lizete Abrahão
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