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Poesias-->AS PEDRAS QUE ROLAM -- 13/11/2002 - 13:58 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Naquelas rochas componentes das cavernas lúgubres, morcegos assassinos espreitavam a vizinhança.



Aguardavam ansiosos momentos propícios em que atacariam, com agressividade, suas vítimas.



Seus sinais sub-sônicos os mantinham informados sobre os deslocamentos dos alvos.



Pendurados, com os cérebros rasteiros, túmidos e quentes, mais próximos do chão, sofriam com a fotofobia. Aguardavam porém o negro frio da noite.



Os pêlos que lhes cobriam o corpo, infestados por carrapatos-estrela, postavam-se hirtos, quando percebiam os perigos rondantes.



A luminosidade, que a tudo espargia, tinha os graves poderes de lhes acorrentar os cérebros mirrados e flácidos.



As rochas que formavam tumbas antigas, nas explosões do progresso e da ordem, espalhavam-se pulverizadas abrindo alas às passagens transcendentais.



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