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Poesias-->Retrato -- 12/11/2002 - 16:58 (Jose Angelo Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pintar seu próprio retrato,
mirando a si mesma para esse fim.
num espelho convexo,
sombreando, iluminando, ajustando, amando...
Então vou torneando,
principalmente seu reflexo, do qual teu retrato é o
reflexo em segundo grau.
E desviando-se suavemente, como a proteger,
como poeta e artista que sou, num movimento
apoiando o seu rosto, flutua para cá e para lá em minhas mãos,
mas que bom ! ...
A hora do dia, a densidade da luz, aderindo à face, conserva-a
vívida e intacta em onda recorrente, parece que nunca fica doente.
A alma tem de ficar onde está, embora inquieta, ouvindo pingos de chuva,
o suspiros das folhas das árvores lá fora, a sua imagem nesta tela,
projetada, pintada, emuldurada...
O segredo é óbvio demais, faz pungir de compaixão, e lágrimas
quentes que sái, que a alma não é alma,
é amor que cabe nas palmas das mãos.
Teu gesto que não é abraço nem advertência, mas que contém algo de
ambos em pura. A poesia é canção que no coração se espalma,
a espargir doce ilusão, qual perfume dentro de mim.
-José Angelo Cardoso.-Poeta, contista, artista plástico.
Presidente-fundador da Academia Guairense de Letras.
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