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Poesias-->16.O DIA -- 11/11/2002 - 08:41 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



As forças da justiça deste mundo

Nem sempre vão em busca da verdade:

O interesse maior da propriedade

Do direito é o sentido mais profundo.



Quem trouxer para o etéreo a veleidade

De manter o princípio, um só segundo,

Vai saber, na verdade, quanto é fundo

O oceano do orgulho e da vaidade.



Não existe interesse que se preze,

A não ser a vitória dos amigos,

Caso o progresso d alma nunca lese.



Assim, há que enfrentar sérios perigos

Aquele que por pouco logo enfeze:

Lição que nos ensinam os antigos.









II



Sabemos, de antemão, que a nossa rima

Não tem o brilho puro da verdade,

Porém, que o nosso amigo não se enfade,

Querendo ter aqui uma obra-prima.



Saindo pela Terra, em “promenade”,

O belo na poesia é o que se estima,

No entanto, este mistério é o nosso clima,

Que o bem é séria lei que o verso invade.



Jesus também esteve co os humanos

E trouxe versos lindos na algibeira,

Querendo pôr um fim em seus enganos.



Agora, mesmo quando não se queira,

As rimas vão causar bem sérios danos,

Que a tese da poesia é verdadeira.









III



Saindo um pouco só deste roteiro,

Iremos pôr mais medo em nosso irmão

Que espera, nestes versos, solução,

Que a dúvida, na vida, vem primeiro.



Contudo, caso ouça o coração,

Porá nesse temor um paradeiro,

Que o mundo está ali, todinho, inteiro,

No aguardo tão-somente da razão.



E como descobrir toda a verdade?

Cumprindo, com amor, cada dever,

Que a lei exige meiga caridade.



Assim, o que esta turma descrever,

Por mais que o bom leitor a rima agrade,

Não pode, sobre o bem, ter mais poder.









IV



No dia em que, no centro, a turma estuda,

Eu sinto o bom desejo de lá ir:

É útil a leitura de se ouvir,

Que é lendo que se tem total ajuda.



Os temas me preparam o porvir,

Que a falha do caráter se desnuda

E o plano de trabalho logo muda,

Na linha que me leva a progredir.



O texto desse irmão, André Luís,

“Missionários da Luz”, é bom exemplo

De como pode um livro ser feliz.



O Chico Xavier se fez um templo

De luz e de labor — “Chico de Assis”:

Com dons de tanto amor, eu me contemplo.



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