Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63427 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22584)
Discursos (3250)
Ensaios - (10749)
Erótico (13601)
Frases (51945)
Humor (20205)
Infantil (5640)
Infanto Juvenil (4990)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141379)
Redação (3372)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2443)
Textos Jurídicos (1974)
Textos Religiosos/Sermões (6386)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->TERROR EM PORTO PRIMAVERA: e o IBAMA onde está? -- 11/11/2002 - 05:37 (ROSAPIA (veja página 2)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


TERROR EM PORTO PRIMAVERA: e o IBAMA onde está?

(PROTESTO)

As comportas se abrem

e faz-se a luz,

a luz dos homens.

O homem gênio,

inteligente,

que se julga onipotente

e é incapaz

de um gesto de bondade,

misericórdia,

sensibilidade.



As águas se espalham

onde era reserva,

abrigo e morada

de animais inocentes,

tão filhos como a gente,

da natureza agredida

e semi-destruída.

E existe um órgão

de nome imponente

para defender, preservar

e salvar.

Onde ele está?

Na mão do homem

incompetente.



As águas avançam,

destruindo vidas

para gerar a luz.

E nós, dentro em breve,

ligaremos nossos aparelhos,

apertaremos botões

que nos proporcionarão alegria

e conforto,

sem pensar

no medo, no espanto

das vidas tomadas de assalto,

engolidas e perdidas.



E continuaremos pagando

pela luz que usamos

e pelo órgão incompetente que criamos.



E quem pagará,

pela nossa dor,

pela nossa revolta,

pela vida inocente arrebatada

neste espetáculo de terror?

Olympia Salete Rodrigues

(Diante da notícia apresentada no

Jornal Nacional de ontem, sobre a

próxima ativação da hidrelétrica

em Porto Primavera, dando conta

do início de alagamento da área

onde vivem milhares de animais

silvestres que não foram resgatados

a tempo e estão morrendo afogados.

A reportagem critica os costumeiros

desmandos das autoridades.; apresenta

cenas terríveis de animais já mortos e

de macacos desesperados sobre árvores

já sem chão.; uma macaca estressada se

atira do alto de uma árvore para a

morte.; macacos pequenos pulam de

galho em galho desorientados.; um gorila

grita desesperadamente. A reportagem

é encerrada com justa e impressionante

expressão de indignação do próprio

repórter. - 24/03/2001)



14/05/2001



Fale com o Autor





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui