87 usuários online |
| |
|
Poesias-->Relogio de Sol -- 21/07/2000 - 23:55 (Isis Vidal) |
|
|
| |
Meu amor, olhas o Relógio de sol.
Em sombras em formas
Ele marca meus dias.;
Minhas experiências e alegrias.
Dentre tantas variadas normas,
Seu pêndulo é um Rouxinol...
Não tem baladas, somente melodias.
Conta meus passos e observa-me ao longe...
Sem distinção ele é implacável!
Registra tudo em imparcialidade respeitável...
Esmaga-me na serenidade de um monge!
Quisera um dia poder ludibriá-lo
Ganhar alguns minutos me bastariam
Num encanto, ponteiros adormeceriam...
Nossos tempos seriam relativos...
(Talvez até inativos...?)
Liberdade flutuante sem épocas, nem cronologia,
Estaríamos salvos finalmente daquela nostalgia!
E teríamos o infinito, meu anjo...
Dedicar-me-ia somente à teus prazeres,
Resumiria meu dia num ato: Amar-te!
Sentir seu corpo, seu toque...beijar-te...
Ter em meus olhos seus olhares
Beijos mais demorados... quase seculares!
Tornar-se-ia meu arcanjo conectado,
Em corpo e alma nunca tão adorado...
Caminharíamos juntos e por telepatia
Fosse noite ou fosse dia,
Não mais às vistas do tempo...
|
|