Aos poucos tudo se perdeu...
As janelas ficaram abandonadas,
As luzes de acesas ficaram queimadas.
O rio secou, levando consigo partes das árvores angustiadas.
Nem você nem eu... Tudo se perdeu,
Tudo se perdeu.
O amor tantas vezes jurado,
Tantas vezes sacrificado...
Desaguou em pecado.
Aquela vontade, divindade aquecida na boca,
Arrefeiçadora dos olhos na força das horas, que o tempo dizia esfriou.
Por conta da má conduta,
Por conta das insanidades brutas marcas por todo o corpo ficou .
Solicito por entre saudades e lutas
Uma volta mesma que seja curta. Assim, como amigos de um rei cujo filho, que ainda nem nasceu, insiste, implora em brados nos rever juntos, diante desse fim de tarde. |