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Poesias-->MINHA GATINHA -- 05/11/2002 - 16:29 (Jeovah de Moura Nunes - 1) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O nome dela e´ Tanika.

E´ meiga, calma e doce bichinho.

Anda pela casa e nao fica

Longe de mim, longe do ninho.



Ela parece uma jaguatirica.

Seu pelo e´ gostoso de acariciar,

E o meu carinho ela ratifica,

Quando perto de mim vem sentar.



Tanikinha ja´ com onze primaveras,

Nem parece tanto assim ser velha.

Seu olhar amigo me derrama em mimo,

Seu andar garboso me faz pequenino.



E me faz lembrar do destino

Dos animais na Terra.

Triste destino: quando nao e´ alimento

Vivem em guerras

Com os homens sem sentimentos...



Qual foi o espirito

Das alturas, que traçou

Destino tao cruel aos animais?



Qual foi o espirito que destinou

Aos animais inocentes tanto sofrimento?

Sera´ que Ele nao errou?

Ou se alienou?

E a essas criaturas nao amou?



Sao indagaçoes sem respostas,

Sao questoes que trazem rancor,

Ao sentir uma patinha que encosta

Em minha mao com muito amor.



Nem mesmo o ser humano

Ama com tanta paz,

Ou sem causar dano

`A paz que o amor traz.



Minha amiga! Minha bichana!

De mim nunca se aparta.

Ela e´ quase humana

Nao e´ simples gata.



Ao sair me acompanha

Ate´ ao portao com miados finos.

Despede-se, fazendo manha,

Pedindo seu alimento de felino.



Quando volto ainda esta´ la´ fora

A me esperar paciente.

Levanta-se e vem correndo agora

Feliz e muito contente.



No instante em que escrevo estes versos,

Ela subiu na mesa e se deitou

Em meio aos livros: o meu universo.



Parecia saber, quando olhou

A caneta tingindo letras e versos,

Como sendo pra ela o que se criou.



Nao sei o que faço de melhor

Para minha amiga, que fica

Horas a fio ao meu redor.

Nao imagino minha vida sem a Tanika.



Nem quero imaginar

A falta daquele olhar sereno,

Por toda a casa a irradiar,

Tornando os espinhos mais amenos.



(Jeovah de Moura Nunes)

do livro "Versos a Revelia"



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