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Poesias-->Infância... -- 01/11/2002 - 23:12 (PEDRO DANIEL DOS SANTOS) |
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Infância...
Quando crescemos, as vezes nos esquecemos
Que outrora fomos crianças
Que gostávamos de fazer bagunça
De correr, brincar, pular...
Que quando algum adulto
Nos olhava com atenção
E nos dedicava seu tempo
Ficávamos alegres e prestativos
Quando nossos pais nos levavam
Para passear de mãos dadas
Era como se fossêmos importantes
E as vezes até nos faltava o chão
Hoje crescemos, somos adultos
E nos esquecemos de tudo isso
Não somos capazes de doar a elas
Parte de nosso precioso tempo
Quando as crianças nos incomodam
Gritamos, batemos e elas ficam quietas
Não conversamos, não as ouvimos
Pois é mais cômodo brigar, porque elas são mais frágeis
Porque não nos sentamos com ela
Brincamos, ensinamo-lhes uma canção
Mostramos a ela que a entendemos
Pois, um dia, já fomos crianças também
Porque não a fazemos sentir
Que somos iguais a ela, eternamente criança
Que gostaríamos de rolar no chão,
Que é engraçado rodar, só para ficar tonto
Porque será que as pessoas
Acham interessante e bonito
Quando uma pessoa se dedica as crianças
E essa faz brincadeiras para elas
Mas, sentem vergonha de se juntarem
D e demonstrar a todos, que ainda existe a criança
Que as vezes parecia escondida dentro de si
E que gostaria de compartilhar com os outros
Rogo a Deus, que jamais
Eu me sinta assim e que possa
Sempre manter viva essa eterna criança
Que habita dentro de mim
Pois é ela quem faz sentir essa alegria
Que impulsiona e me ensina
Muito já aprendi com as criança
Elas pedem para ensiná-las, mas sempre acabo aprendendo
E as quero sempre ao meu lado
Pois elas são a energia positiva
São sinceras e sabem agradecer com um sorriso
E sempre dão retorno quando nos dedicamos a elas
Uma frase que vi numa folhinha de parede
Me fez refletir sobre isso, uma simples frase
Que pode resumir minha vida:
“Um grande homem é aquele que não perdeu a candura de sua infância”
Obrigado as crianças que um dia
Puderam me entender, e fizeram de mim, o que sou
Espero sempre ter forças para amá-las
E que possa sempre me dedicar a elas
Pois sem isso não me é possível viver
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