Usina de Letras
Usina de Letras
92 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62401 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22546)

Discursos (3240)

Ensaios - (10444)

Erótico (13578)

Frases (50792)

Humor (20073)

Infantil (5485)

Infanto Juvenil (4808)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1377)

Poesias (140871)

Redação (3319)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2437)

Textos Jurídicos (1962)

Textos Religiosos/Sermões (6234)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Ordem e Progresso -- 01/11/2002 - 11:50 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Menino do Sol, brincava com a fome, sob a voz da dor.

Tornou-se trabalhador

Trabalhador...

Trabalhador,

Operário lutador.

Até não queria ser político, porque via o horror,

Mas a miséria lhe intimou, dizendo que o gigante adormecido precisava, não de um senhor, mas de um homem com pudor.

Foi o clamor do mar vermelho,

Foi a inspiração do hino nacinal,

Foi a prisão, a morte de sua mãe quem lhe encaminhou.

Na hora em que a luz dormiu e o medo calado cessou, um sonho se formou. E do puro escuro...

Uma estrela bordada a sofrimentos e lágrimas da viúva mãe de tantos filhos começou no céu azul, a se desenhar uma nova história.

Vencendo a ignorância e a mediocridade humana, o homem humilde ergue-se do nada e caminhou.

Com o peito tantas vezes esvicerado de tristeza, com a mente tantas vezes molestada pelas derrotas, altaneiro, encontrou forças e colo, lá no silêncio da alma. Onde marchau, marchou em cada dia que o sol se fez brilhar.

Reconstruindo os seus verbos, revigorando os seus olhos, tonificando o seu âmago em prol de algo novo, forjou-se o Pernambucano, em lider do querer.

E que de dentro do cepticismo, sob o grito amargo de um povo, da avenida Paulista à rampa do Alvorada, fez a esperança vencer o medo.

Hoje os olhos estão azuis...

Na veia dos homens de bem corre vasta a alegria, enquanto a vida sorrir agradecida por mais essa oportunidade.

O outro lado do muro é o que se pode ver, a expectativa do renascer.

Há anos que não temos bandeira e a ordem estava prescrita. Agora porém, de pé, de Norte a Sul o Brasil já pode se vê. Dá as mãos calejadas e une as cabeças martirizadas pra reconstruir o que já estava no esquecimento.

Meu filho! Ordem e Progresso!

Meu filho, tu tens direito, ao menos a morrer com dignidade!

O país voltou a falar.

A cabeça saiu da lama. O velho, o novo e a criança assentaram-se de novo nas rodas de amigos pra organizar o seu lar.

Os Brasis, os Brazis... voltaram a se ver como Brasil,pelo menos, enquanto essa luz acender sobre a mesa.

O país, apesar dos pecados, aprendeu a perdoar.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui