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| Poesias-->Benesses dos Excluídos -- 28/10/2002 - 10:33 (José Ernesto Kappel) |
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Tudo corre bem, enquanto corre bem.
Se você se enolve, você recebe as benesses
- é a festa da casa -
o bom-dia sem desdém.
A vida, de vara curta,
mexe e remexe enquanto pode
com os vivos daqui,
e os mortos do além-mar.
Se você não dança, aprenda,
se não ceifa, curse a escola,
se não deita, não dorme,
se não fala é devedor
dos tímidos.
Por tudo isso já passei
com desagrado!
A vida não tem sentimento:
você é ou perde.
Se já estou perdido sem
ela,
faço parte dos benesses
dos excluídos.
Pois é verdade:
fizeram de tudo
para sair da roda dela.
Se homem não és
Patativa! Passou a ser
um excluído!
Os deuses amarfinados de tédio,
borifados por hálito de mortos,
vêm até aqui para exluir
os sem rédeas !
Foi nessa de acreditar
nela,
foi na maresia de aceitar
sua palavra,
que acabei tonto e sozinho
na grande casa
dos Benesses dos Excluídos.
Que resumo: sozinho e sem ela!
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