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Poesias-->liberto -- 26/10/2002 - 22:37 (Antonio Carlos Garcia Pezente) |
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Liberto
Foi em quase todas as camas,
os prazeres... os mais variados,
e eu, uma réstia da pequena humanidade,
encontrei o sabor do pecado.
Por que o teu rosto
conserva esse ar de escárnio?
Por que teimas em acariciar os braços?
Sentes algo em descobrir
o que por tantos anos eu desconhecia.
Para!... Para!
Teu rosto é me pesadelo.
Nada te devo.
Deixe-me... deixe-me!
Solte-me...
Liberte os meus sentidos.
-Sinto-me perdido.
Perdoa-me.
Foste irresponsável... pecamos... e me culpo.
Não! Não te julgo.
És bem capaz de me fazer crer em tudo,
mesmo naquilo
que não tem sentido.
Chorar!
Não posso... não quero... não devo!
Pára... pára!
Eu te amo!
Não... minto... te engano!
Amo teu corpo... sim, eis a realidade.
Teu corpo prende-me...
é por ele que me perco.
É por ele que liberto meus sentidos
prendendo-me em tua carne.
Eu te engano... te engano... perdoa-me!
Mas é mais forte em mim.
-Não me compreendo!
Pezente.
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