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Poesias-->SONETO II - Indiferenca -- 16/07/2000 - 15:44 (Cléia de Jesus Macedo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Amo-te, meu amor, ... amo-te tanto

Sinto que não sentiste o mesmo por mim

Não permitas que esse amor perca o seu encanto

Pois não o deixarei que chegue ao fim



Por que me menospreza assim?

A ironia que se espelha em teu sorriso, enquanto

Nossos corpos voluptuosamente cobertos de cetim,

O meu amor não mais te acalma com o seu acalanto



Tu nao mais me dizes teus sonhos

Teus desejos, nao mais me conta teus segredos

Fazes de meus tristonhos



Lágrimas transbordam de meus olhos, e teus dedos

Teimam em nao recolhe-las, teus olhares medonhos

Desprezam-me. Na tua lembrança,refugio-me dos meus medos.
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