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Poesias-->Império decadente -- 24/10/2002 - 23:26 (Renato Souza Ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Império Decadente





Ouvimos histórias mirabolantes

Sobre um Palácio em que seu rei não governa.

Onde um espelho d água que o embeleza

Também o separa do povo.

Parece-nos os tempos da antiga Roma.



Revivemos as maldades dos tempos de Nero

E seus fantasmas, no Império decadente.

São muitas as orgias com o dinheiro do povo

Por um governo empedernido.



O Rei outrora se apoiava e propagava o Real,

Emocionava multidões com falsas promessas.

Vindo como veio, dos movimentos populares,

Da luta contra a opressão e a ditadura.



Apesar dos surpreendentes conchavos de última hora,

Ainda assim era uma esperança.

O sonho acabou ou enxerga-se a verdadeira realidade:

O Rei é refém do que há de mais podre no seu reinado...



Uma casta, contraditoriamente, intelectual e burra nos governa

Não se concebe ser sabedora das mazelas do povo

E ao invés de educá-lo, o pisotear como se inimigo fosse.

Ela não possui sensibilidade para seus problemas resolver

Ou os ignora ao seu bel prazer

Como se o caviar que a alimenta, à custa do nosso sangue,

Fosse durar à eternidade.



Ora, reconhecemos ser difícil governar

Porque também contraria interesses,

Mas por que só os dos pobres?

Governar, antes de tudo, é priorizar o coletivo

É sobretudo redistribuir, minimizar os conflitos.;

Ter uma meta, cumprir etapas.;

Tamanha é a responsabilidade do destino de uma nação.

Não é o que assistimos no dia-a-dia.



O saber não deveria ser privilégio de poucos

Nem motivo para esse abismo entre a ignorância da maioria.

Muito menos a justiça social poderia ser confundida com assistencialismos,

Chamados Comunidade Solidária, SUDENE,

Imposto contra a pobreza e outros mais...

Há um fosso que nos separa.

Precisa-se urgente de uma ponte que nos una

O sacrifício de um povo tem limites!



Quanto escândalo nos meios públicos

A pobreza é incentivada por facínoras do poder

Depois é demagogicamente explorada.

Propositadamente tira-se proveito da miséria.

É um descalabro rir da desgraça de tantos.



Ò pátria amada, Brasil

A hora é agora !

Chega de tanto sofrimento,

Não nascemos para sermos eternamente escravos.

Eles não têm sensibilidade, tenhamos!

Eles brigam entre si por mais poder, nos unamos!

Com boa vontade e um simples gesto cívico, mudemos!





Renato Ferraz

06/08/99

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