Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63264 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51787)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141323)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6359)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O SILÊNCIO E OUTROS ABRIGOS II -- 22/10/2002 - 11:08 (Anderson Christofoletti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O SILÊNCIO E OUTROS ABRIGOS II





“FAÇA DE TI MESMO

TEU PRÓPRIO SUPORTE,

TEU PRÓPRIO REFÚFIO.”



SIDDHARTHA GAUTAMA







As horas silentes

Atravessam minha solidão

E estes minutos vagos

Que trago

Dentro de cada ato

Representam um tratado

De paz – uma comunhão -

Comigo mesmo:

Com minha escuridão.



O dia fende a noite com suas auroras .

Tomo o silêncio como quem toma um café amargo – e gosta -.

Tenho o amanhã como uma proposta

Ilícita.;

Uma aposta

Onde a sorte costuma me ser alheia.



Hoje quero um verso adusto

No qual toda poesia se consuma

Num uníssono incandescente.;

Num colapso de um instante de silêncio.



Quero um verso.

Um verso quase oculto:

Que todos possam vê-lo,

Mas poucos possam ouvi-lo.



Quero

Vocábulos de uma preciosidade

Imprescindível em nosso mundo

- Valiosos demais para terem valor -.



Quero signos que contenham

Dor, amor e outras rimas puídas

- Lindas e sem pudor - ,

Pois sei que só este diamante

Em luz e perfeição

Abrirá janelas em meu peito

E acordará meu coração.



O fio de esperança

Que foge pela manhã

(Pelo crivo deste cenário)

Risca um traço indeciso,

Um futuro sem itinerário.;

Esboça um sorriso

Numa farpa de afã

Que furtei do passado.



O tempo costuma ser cruel

E não pára para abrandar o açoite dos dias.;

Não pára para arrependermo-nos do que não fizemos.





©Anderson Christofoletti

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui