Usina de Letras
Usina de Letras
39 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63159 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51649)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4932)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6349)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Ermo e quedo -- 17/10/2002 - 18:33 (Marcelo Santos Barbosa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ermo e quedo

Sem descanso, sem sono, sem amor...

Lá vai meu corpo: forma incomunicável, desarticulado e sofrível,

Lá vai meu corpo navegando num mar de aço e concreto, pobreza e incensatez,

Incomunicável...

Insensível a bondade, carinho e amizade.

Sem vontade própria, caminha e vê um mundo qualquer...

Será o seu?

Fazedor de planos inúteis,

Operador de maquinas imaginarias,

Indefeso, triste, lá vai ele por onde só Deus sabe.

Lá vai meu corpo,

Avista um jardim multicor,

Indefeso a unidade cinzanegra da cidade.

Os pés estranham o verde,

Enquanto as mãos sem conhecimento

Destroçam um lírio que se eleva no horizonte

Assassino sem culpa ou conhecimento...

Lá vai meu corpo: ermo e quedo, desarticulado, incomunicável e assassino.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui