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 | Poesias-->Vida-Essência -- 13/10/2002 - 00:34 (Clarissa Borba Batista Macedo de Azevedo) |  |  |  |  |  |
 | Eu queria a paixão dos dias, 
 O fulgor sincero dos ideais.
 
 Queria dizimar os livros e lê-los todos
 
 Gritar, perder a voz, achá-la e não voltar atrás.
 
 
 
 Queria olhar nos olhos e ver.
 
 Correr, até que o ar se torne pouco
 
 Dar as mãos e ter,
 
 Saber o que não posso sentir.
 
 
 
 Queria escrever poemas com rimas, sem rimas, ainda.
 
 Dar valor ao toque dos dedos sobre o teclado.
 
 Deus, queria falar aos sete ventos e abraçá-los
 
 E descobrir o oitavo.
 
 
 
 Queria que o papel voasse,
 
 Contando por aí o que eu sinto
 
 Porque quem lê já não sabe
 
 O que o papel livre está sentindo.
 
 
 
 Queria sorrir por todas as horas
 
 E chorar por todos os dias
 
 Queria cavalgar
 
 Ver Paris do alto da torre Eiffel.
 
 
 
 Queria ouvir as músicas boas e ver todos os filmes no cinema
 
 Saber a saúde e passar a doença
 
 Ver meu irmão, pai e mãe, e todo mundo
 
 Queria ver o mundo, do espaço.
 
 
 
 Eu quero morrer e saber que quis.
 
 Quis, quis e quis tanto, e senti, tanto,
 
 Que pude compreender
 
 Que aquilo a que muitos chamam vida
 
 É, na verdade, viver.
 
 
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